Mónia Camacho
Nasceu em Luanda em 1973 e é jurista. É mãe do Tiago. Gosta de gatos e de flores. É feliz em viagem. Para além da literatura, aprecia a fotografia, o cinema e a pintura. A Mulher do Primeiro-Ministro e o Camionista Filósofo (2013) foi o seu primeiro romance. O conto A Festa (mais tarde intitulado Linguagem Sentimental) foi um dos selecionados para a antologia do Centro de Estudos Mário Cláudio (2018). Participou na Antologia Minimalista (Minimalista, 2020). Pela Nova Mymosa publicou Uma Só Volta do Sol (2019) e Um Tigre à Porta da Sé (2020). Criou o conto Um Ponto Fora Do Círculo publicado no livro Para onde vai o tempo? Relatos e ficções à volta de contextos de vulnerabilidade, onde integrou um colectivo de escritores, jornalistas e pessoas que contaram as suas histórias na primeira pessoa (2020). Em 2021, publicou o romance Doem-me as Asas (Minimalista). Colabora no projecto Fotografar Palavras. Integra o colectivo da editora Minimalista desde a fundação.
Mónia Camacho
Doem-me as asas
O ar deixou de ser respirável para alguns humanos, em muitos lugares da terra. E o caos instalou-se. Foi nesse ponto que o mundo se dividiu em dois: o Novo e o Velho. E a humanidade foi obrigada a reinventar-se. A construir de novo as fundações do ser.
Dois irmãos, Glória e Pedro, são separados por essa cisão do planeta. Uma imagem irá atormentar Glória ao ponto de ter de lhe fugir para não doer. Será essa dor intensa, insana, a provocar o seu regresso ao Velho Mundo, feito de destroços do passado; despojos de um outro tempo.
A fuga é uma viagem física, mas também interior.
No Velho Mundo, o destino de Glória é um velho mosteiro nas montanhas, de onde os monges desapareceram misteriosamente. O quartel de Pedro.
No fim, a viagem irá muito para além da matéria; conduzirá Glória a outro plano de existência, onde terá toda a salvação nas suas mãos, trazida pela perdição.
Outros livros
Encomendas: minimalista.editora@gmail.com
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